Silent Hill f afasta-se da continuidade da série, trilhando o seu próprio caminho, tal como Silent Hill 2 fez anteriormente. A Konami esclareceu oficialmente no X/Twitter que este não é mais um capítulo da lore existente, mas sim "um título completamente novo" concebido para dar as boas-vindas a recém-chegados à franquia.

A ênfase da editora na acessibilidade faz sentido - embora entradas iniciais como Silent Hill 1, Silent Hill 3 e Silent Hill Origins teçam narrativas interligadas, outras entregas brincaram de forma liberal com a continuidade. Silent Hill 2 notoriamente contou a sua própria história autónoma, e jogos posteriores como The Room e Homecoming praticamente não apresentaram a cidade homónima. Esta confirmação significa que os jogadores não precisarão de décadas de conhecimento da série para compreender o arrepiante cenário do Japão dos anos 60 de Silent Hill f.

A história segue a problemática adolescente Shimizu Hinako, cujos demónios pessoais se manifestam aterradoramente sob pressões sociais. Com o aclamado escritor Ryukishi07 (When They Cry) a construir a narrativa, os primeiros trailers já sugerem que esta será a entrada mais madura da Konami no universo Silent Hill até agora - evidenciado pela primeira classificação 18+ de sempre no Japão para a série.

Embora os títulos anteriores desenvolvidos no Japão tenham tipicamente recebido classificações CERO:C (15+), Silent Hill f junta-se a entradas desenvolvidas internacionalmente para garantir classificações etárias mais restritivas a nível mundial: Mature (EUA), PEGI 18 (Europa) e CERO:Z (Japão). O desenvolvimento continua sem uma janela de lançamento anunciada, deixando os fãs igualmente entusiasmados e ansiosos tanto por este título como pelo misterioso projeto Townfall da No Code.